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O depoimento de uma prostituta de luxo! Publicado em 2012-07-02 na categoria Sexo100Tabus / Prostituição
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A ex-prostituta Bruna Surfistinha fez um tremendo sucesso quando lançou o livro “O Doce Veneno do Escorpião”, relato de como entrou para a prostituição e por que resolveu permanecer no ramo. Muitos não entendem e recriminam estas mulheres que exercem a “profissão mais antiga do mundo”. Porém, assim como Bruna, existem muitas garotas que caem nessa vida não por necessidade, mas por opção. A questão financeira é o maior atrativo para estas moças, conhecidas como prostitutas de luxo. Mariana* tem 27 anos e trabalha no ramo desde os 22. Na época em que começou, ela fazia faculdade de artes cénicas e, para pagar os estudos, trabalhava com eventos. “Um dos clientes com quem trabalhei chamou eu e as meninas da feira onde estávamos para ir a um bar com ele e alguns amigos. Eu aceitei, mas não rolou nada. Ao final da noite, ele me deu R$ 400 só pela companhia. Na época, era mais dinheiro do que eu ganhava em um mês”, conta Mariana. Hoje, ela tem clientes fixos e faz em média dez programas por semana. Segundo ela, a sua renda chega a R$ 12 mil por mês, o que lhe possibilita manter o apartamento de luxo que comprou em São Paulo e mais outras regalias de uma mulher de classe média alta: roupas, academia, tratamentos estéticos e viagens. Há quatro anos, Mariana formou-se e passou a encenar algumas peças de teatro. Por isso, ela acredita que os familiares nunca desconfiaram da sua “segunda vida”. “Nunca comentei com amigos e nem com a minha família. Só duas ou três pessoas sabem do meu trabalho”, afirma. Já o futuro da jovem é incerto. “Posso casar e ter filhos, posso continuar nessa vida. Não sei! O tempo dirá”, declara. Mariana nunca namorou sério, mas já teve envolvimentos emocionais. “Solidão é o que menos tenho. Estou sempre em festas, rodeada de pessoas, ganho muitos presentes e bajulações. Acho que os que criticam, principalmente as mulheres, têm inveja. As pessoas vivem aquilo que acreditam em um universo medíocre e se satisfazem. Quem pode me culpar por querer sempre mais?”, questiona.
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