Novos aparelhos como o iPad oferecem mais privacidade no consumo de pornografia. Embora ainda não seja possível medir o potencial de novos mercados com os equipamentos, que também incluem smartphones, por exemplo, empresas do sector identificam na evolução tecnológica mais oportunidades comerciais.

O sexo virtual ou cibersexo pode ser considerado como mais uma forma de masturbação em grupo. O sexo virtual é comum em canais de IRC e outras salas de conversação online. O foco do desejo fica centrado na virtualidade do prazer sexual, contribuindo para um isolamento sócio-afectivo.

Tudo na vida vai mudando com o passar do tempo. E algumas coisas nasceram mesmo com a internet, quando o assunto é relacionamento interpessoal. Fiquem a saber que esta prática quase anónima pode mesmo ser viciante. No entanto, ela tanto pode prejudicar como pode ser benéfica de alguma forma para quem o pratica.

Se cada um soubesse o que cada um faz dentro de quatro paredes, ninguém se cumprimentava. O que diria o dramaturgo Nelson Rodrigues (1912-1980), autor da célebre frase, sobre tudo aquilo que homens e mulheres têm feito diante do computador? De conversinhas cheias de malícia entre amigos no MSN a sessões de masturbação via webcam, a tecnologia transformou-se numa ferramenta e tanto para ter, dar e receber prazer.

Todos sabem que o progresso tecnológico tem levado cada vez mais ao individualismo, aumentando consequentemente o distanciamento no relacionamento. Por outro lado, e como medida de suprir as carências afectivas e emocionais, as pessoas têm se aproximado pela internet, que facilita a comunicação e encurta as distâncias.

A empresa ThriXXX, especializada em jogos eróticos, criou o primeiro protótipo para um sistema de sexo virtual usando o Kinect, sensor de movimento corporal para o Xbox 360 que deixa o jogador livre do joystick. A modificação do sensor de movimento permite que os jogadores "apalpem" as modelos que surgem no ecrã do computador.