17 curiosidades sobre o clímax feminino
Publicado em 2013-03-27 na categoria SexPower / Orgasmo já


O orgasmo já tem um dia mundial. A data foi criada em 1999 por diversas redes de sex shops britânicas para aquecer as vendas dos produtos eróticos e incentivar debates sobre prazer sexual feminino. Embora faltem alguns meses para celebrar a data em grande estilo, consultamos alguns especialistas e reunimos 17 curiosidades sobre o orgasmo feminino...

1. Um terço das mulheres nunca atingiu o orgasmo
De acordo com pesquisas realizadas, cerca de um terço das mulheres portuguesas nunca chegou ao clímax durante a penetração nem durante a masturbação. Em outros países esse índice é ainda mais chocante. Um estudo encomendado por sex shops na Inglaterra detectou que 80% das mulheres não atingem o orgasmo durante as relações. Por isso, se você ainda não chegou lá, fique calma, você não está sozinha. "Sexo é uma aprendizagem constante. Cada relação é diferente e não é porque você não sentiu nada até hoje que isso não possa acontecer amanhã. Você tem todas as ferramentas, só é preciso se conhecer para saber como usá-las a seu favor", garante um urologista, sexólogo e terapeuta sexual.

2. Usar salto alto pode ajudá-la a chegar lá
Segundo um estudo da Universidade de Verona, usar salto ajuda a relaxar e a fortalecer os músculos da região pélvica intensificando as contrações durante o orgasmo. Porém, o efeito positivo não aumenta de acordo com o tamanho do salto. Para os especialistas o ideal é um salto que tenha entre 4 e 5 centímetros.

3. Ele pode aparecer na academia
Segundo uma pesquisa realizada pelo Centro de Saúde Sexual da Universidade de Indiana, nos EUA, 40% das mulheres entrevistadas já tiveram prazer induzido pelo exercício ou orgasmo mais de 11 vezes nas suas vidas. Das mulheres que tiveram orgasmos na academia, cerca de 45% disseram que a primeira experiência foi ligada a exercícios abdominais; 19%, ligado à bicicleta e corrida; 9,3%, ligado ao escalar. Já 7% delas relataram uma conexão com o levantamento de peso e outros 7% com a execução; o restante das experiências incluiu vários exercícios, como ioga, natação, aparelhos elípticos e aeróbica. O mais surpreendente é que isso não teve relação com fantasias sexuais ou pensamentos com o sexo oposto.

4. A mulher realmente demora mais
Para que o homem fique excitado, o seu organismo precisa bombear cerca de 10 ml de sangue para o seu pénis. Já o órgão sexual feminino, que é mais complexo, precisa de aproximadamente 200 ml. "Isso faz com que a mulher precise de um pouco mais de tempo, porém essa resposta sexual pode ser mais rápida quando ela já começa a pensar em sexo e a preparar-se para a relação. Porém, o que mais conta aqui são as questões emocionais. Autoestima, autoconfiança, estado emocional, dinâmica do casal e vínculo afetivo podem influenciar no orgasmo feminino".

5. Existe até plástica para facilitar o orgasmo
Conhecida nos EUA como G-Shot, a técnica promete aumentar o ponto G por meio de injeções intravaginais de colágeno, aumentando o atrito durante a penetração e permitindo assim que a mulher chegue ao orgasmo mais facilmente. O procedimento, que custa cerca de 1 500 euros, é feito com anestesia local e dispensa internação. Porém, a técnica gera polémica e não é reconhecida por muitos profissionais de Cirurgia Plástica.

6. O recorde mundial de orgasmos é de 222
O registo foi feito durante o evento Masturbate-a-Thorn, em 2009, na Dinamarca. É claro, que a marca alcançada por Deanna Webb será difícil de bater, mas isso não quer dizer que você não possa tentar. Segundo os especialistas, todas as mulheres têm a capacidade física de ter um orgasmo múltiplo. "Isso acontece porque o corpo feminino é capaz de manter a excitação, mesmo após o primeiro orgasmo. Por isso, com estímulo ela é capaz de sentir um novo clímax", explica o médico.

7. Camisinha não afecta o orgasmo
Não há desculpa para não se protegerem. Segundo estudo realizado pela Universidade de Indiana, nos EUA, a qualidade dos orgasmos femininos não tem nenhuma relação com o uso da camisinha. Aliás, a camisinha pode até ajudar já que diminui a preocupação do casal, costuma retardar um pouco a ejaculação masculina, dando mais tempo para a mulher chegar lá, e ainda auxilia na lubrificação.

8. O orgasmo é mais provável na primeira quinzena do ciclo menstrual
"Durante os primeiros 15 dias do ciclo menstrual os níveis de testosterona estão mais altos, o que garante mais tesão", dizem os especialistas. Com isso a mulher acaba por fazer mais sexo nesse período e a libido afecta também a probabilidade do orgasmo feminino.

9. As mulheres têm mais orgasmos com homens ricos
De acordo com estudo britânico, da Universidade de Newcastle, o dinheiro é um factor que pode influenciar o orgasmo.  Para os cientistas responsáveis pela pesquisa isso seria resultado de uma adaptação evolucionária. Aparentemente sem preocupações de como vão as contas, as mulheres conseguem entregar-se mais à relação sexual. Segundo os especialistas, a desconcentração na hora H é uma dos principais factores que afastam as mulheres do tão desejado orgasmo. "A mulher em geral está com tantas coisas na cabeça, preocupada com tantas questões, que acaba não conseguir entregar-se e perceber as sensações do seu corpo durante o sexo", justifica.

10. Preliminares devem durar entre 15 e 20 minutos
É claro que esse tempo pode variar muito de acordo com o momento, mas, segundo oa especialistas, as mulheres precisam de 15 a 20 minutos de preliminares para estarem lubrificadas e excitadas o suficiente para uma penetração prazerosa. "Cada pessoa tem uma resposta sexual diferente, não existe uma receita. Então, é essencial tocar-se e conhecer-se para saber quais ingredientes são necessários para você", diz. Para os especialistas, o autoconhecimento também é uma palavra chave. "Quando a mulher se experimenta vai descobrindo que tipos de carícia são mais excitantes, de que velocidade, pressão e tipo de movimento dão mais prazer e facilitam o seu orgasmo", afirmam eles.

11. A idade influencia
A partir dos 50 anos existem algumas questões físicas que jogam contra o prazer feminino, porém a experiência pode ajudar. "Nessa época as variações hormonais fazem com que a lubrificação geralmente fique mais difícil. O desejo pode diminuir também gerando complicadores emocionais. Se a mulher está com a autoestima abalada isso vai refletir-se na vida sexual", explicam os especialistas. Por outro lado, com a idade a mulher tende a conhecer melhor o próprio corpo fazendo o caminho para o orgasmo algo menos tortuoso.

12. Um orgasmo pode gerar uma descarga elétrica de até 244 milivolts
Durante o orgasmo as paredes da vagina liberam energia e sofrem contrações musculares involuntárias, seguidas de uma sensação de relaxamento. Segundo os especialistas, a descarga elétrica produzida por cinco mulheres tendo orgasmo seria suficiente para acender uma lâmpada.

13. Manter pés aquecidos aumenta as chances de orgasmo
Apesar de parecer estranho é exatamente isso que mostra uma pesquisa realizada pela Universidade de Groningen, na Holanda. Segundo os cientistas manter os pés aquecidos por uma meia, por exemplo, aumenta em 30% as chances da mulher chegar lá. Se você acha que fazer sexo de meia pode cortar o seu tesão, experimente pedir ao parceiro que faça uma massagem nos seus pés com um óleo de massagem que esquenta.

14. Musculação íntima pode intensificar o orgasmo
O pompoarismo, antiga técnica oriental derivada do tantra, pode facilitar o caminho para o orgasmo. Com esses exercícios íntimos é possível fortalecer a musculatura vaginal e obter mais controle sobre os seus movimentos. Segundo uma especialista, ele ajuda a aumentar a libido, melhora a lubrificação e faz com quea mulher atinja o clímax com mais facilidade. Além disso, sabendo controlar melhor sua musculatura vaginal, a tendência é que os orgasmos fiquem ainda mais intensos.

15. Orgasmo alivia e retarda dores
Durante a relação sexual o corpo libera endorfina, que é responsável pela sensação de prazer e satisfação. Segundo estudos do Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas USP (ProSex), o ápice disso acontece justamente no momento do orgasmo quando acontece um estado de relaxamento físico total. Na mulher também ocorre a liberação da hormona ocitocina, que promove a contração do útero. Esses fenómenos ajudam a aliviar dores de cabeça, reumáticas, menstruais, melhoram o sono, reduzem o stresse e favorecem o metabolismo. O orgasmo é capaz de deixar até a pele mais viçosa, já que melhora a circulação sanguínea.

16. A educação pode influenciar no orgasmo
Um estudo realizado na Alemanha sugere que quanto mais educação tiver a mulher menor são as chances de ela chegar ao orgasmo. A pesquisa, realizada com 2 mil mulheres com idades entre 18 e 49 anos, indica que 62% das entrevistadas possuíam ensino superior afirmaram que tinham problemas frequentes para chegar ao orgasmo, enquanto apenas 38% das mulheres com menos educação relataram o mesmo problema. Para os pesquisadores a possível explicação para esse fenômeno é a diferença entre os perfis, pois as mulheres que estudaram mais geralmente possuem mais responsabilidades e consequentemente estresse, o que leva a esse maior bloqueio sexual.

17 A ejaculação feminina não é lenda
Algumas mulheres, em virtude de um orgasmo vaginal intenso, libertam muito líquido durante o acto sexual e chegam até a achar que urinaram. Segundo Regina Navarro Lins e Flávio Braga, autores de O Livro de Ouro do Sexo, esse fenómeno ocorre por meio das áreas sexuais que circundam a uretra, especialmente o ponto G, normalmente localizado cerca de 2 a 3 cm a partir da entrada da vagina. Cerca de 10% das mulheres apresentam esse tipo de ejaculação.

 
Informe Abusos | Mapa do site | Copyright | Franchising | Contactos

ErosGuia 2012
Desenvolvido por Ideia CRIATIVA