A ciência encontrou uma forma de contornar esta disfunção através da prescrição de medicamentos que aumentam o nível de óxido nítrico no organismo.

O alho relaxa o tecido muscular nas paredes dos vasos sanguíneos do pénis, facilitando o fluxo sanguíneo e, por conseguinte, a erecção. Agora parece que o alho poderá fazer-lhes concorrência, graças à alicina, um dos seus compostos.

Como actua?

 Está provado que o alho diminui os níveis de colesterol no sangue; evita e reduz a formação de placas de ateroma, que tendem a aumentar com a idade; e é um antiagregante plaquetário similar à aspirina. Para além disso, também potencia a produção de óxido nítrico.

As suas vantagens

Tudo isso melhora a circulação sanguínea e facilita a erecção: com o caminho mais desimpedido, o sangue pode chegar mais facilmente ao pénis e, ao encontrar os vasos mais relaxados, graças ao óxido nítrico, aumenta o fluxo sanguíneo de toda a zona genital masculina. Este efeito benéfico sobre a circulação sanguínea estende-se a todo o corpo, algo que não acontece com os medicamentos para o tratamento da disfunção eréctil.

A prova científica

Em estudos anteriores que analisavam o efeito do alho sobre o sangue, alguns homens explicaram que tinham notado também uma melhoria na erecção. Este dado levou os investigadores a comprovar a eficácia do alho na disfunção eréctil.

Vários homens foram submetidos a uma dieta que incluía a ingestão diária de três dentes de alho. Ao cabo de duas semanas de estudo, dois deles já haviam notado melhoria e outro experimentou erecções matinais, as primeiras em vários anos.

Interessa-lhe saber...

1. Cada vez há mais provas de que o consumo regular de alho melhora alguns tipos de diabetes, uma causa potencial da disfunção eréctil (danifica os nervos do pénis e torna-o menos sensível).

2. A alicina é uma substância que se liberta quando se corta ou esmaga o alho. Assim, quando quiser incluí-lo nos seus pratos, prefira-o cru e pouco cozinhado (cerca de 10 minutos), para obter as máximas propriedades circulatórias.

in, Revista Prevenir