O adultério era muito penalizado, até com a morte, mas os portugueses arriscavam
Publicado em 2020-02-12 na categoria Erotika / SexBooks


Não é por acaso que o livro «O Amor em Portugal na Idade Média» chega às livrarias por estes dias, afinal estamos em Fevereiro, o mês onde se celebra o Dia dos Namorados, e este está mesmo a chegar, pelo que a editora aproveita para fazer coincidir o lançamento deste livro com a data.

Não foi, no entanto, por esta razão que a historiadora Ana Rodrigues Oliveira se dedicou a uma investigação sobre uma temática muito pouco conhecida da nossa história: o amor na alegada "idade das trevas".

Um estudo que abrange as paixões antigas, onde o infringir de muitas regras sociais e o castigo por viverem situações de relações proibidas entre homens e mulheres - também entre homens e homens e mulheres e mulheres - é muito mais frequente do que se imaginaria.

Segundo o paralelo que a autora faz entre o passado e o presente nesta entrevista, pode perceber-se que não existe assim tanta diferença entre a inventividade sexual e os comportamentos proibidos entre os dois géneros, o que mudou muito foi a penalização.

"Hoje não há tanta legislação e os que infringem certas regras estabelecidas sabem que daí não vem mal ao mundo, contudo naquela altura esse mal vinha mesmo", refere. Não será por acaso, é que apesar do medo de infringir, o que não faltavam eram transgressões: "Entre frades e freiras, incesto, promiscuidade, e outras situações que eram proibidas, como a relação do cristão com judeus e muçulmanos, algo que se vê muito através da leitura das cartas de perdão.

Era um mundo mais limitado, mas as pessoas não tinham medo de transgredir e muitas vezes esses amores acabavam em condenação.

 
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