TOP
Publicado em 2012-07-03 na categoria Sexo100Fronteiras / BDSM


São comuns pronomes de tratamento que evidenciam a condição de TOP ou de bottom de uma pessoa, embora não entrem na classificação do tópico anterior e por isso não dê para se saber da preferência do praticante dentro do BDSM (se é, p. ex., bondagista, sádico ou dominador) só olhando o pronome usado para se referir ao TOP ou bottom; são apenas modos respeitosos de se referir ao TOP e modos de mostrar a condição do bottom.

Assim é comum chamar-se o TOP de Senhor, Lord e outros pronomes e as mulheres que são TOP’s de Rainha, Senhora, Lady e outros pronomes.

Os bottoms homens são chamados verme, servo, cão, escravo e etc. As mulheres de escrava, serva, cadela, etc.

O praticante de BDSM pode ser chamado também de BDSMer.

Domme é sinónimo (de origem francesa) de dominadora, não sendo um pronome de tratamento, senão uma classificação.

O mesmo vale para dom (abrev. de dominador), sub (abrev. de submissa (o)) e masoca ou maso (abrev. de masoquista).

O termo deusa é usado para se referir geralmente à mulher da qual os podólatras (podolatria é o fetiche por pés) idolatram os pés.

Sexo anal passivo em TOP?

Um tema polémico tem sido o preconceito acerca do TOP querer que pratiquem sexo anal em si, que o penetrem, com isso: ou ele seria um homossexual "enrustido no armário" ou um submisso disfarçado.

Ora, nada obsta que um TOP ordene que o penetrem, pois a submissa que fizesse isso estaria obedecendo às ordens do dominador e não seria nada mais do que um instrumento de prazer dele, então ele ainda estaria no comando.

Deixemos os preconceitos baunilhas com os baunilhas, aqui eles não devem ter espaço.

Espécies e variantes de TOP

Mestre

Mestre é o TOP que não faz apenas uma sessão ou sessões esporádicas, não é um “Dominador ou Sádico de sessão”, mas sim da “vida-BDSM”, ele conduz a escrava pelos caminhos do BDSM, mostrando-lhe novas sensações e teorias, quebrando os seus limites aos poucos, tem um comprometimento com ela e com o seu desenvolvimento. Um mestre pode ser sádico, dominador e/ou bondagista ou todas alternativas, dependendo das suas preferências.

Para que a escrava tenha um mestre, não poderá ser “avulsa” ou apenas “de sessão”, mas sim ter um comprometimento com aquele mestre. Um mestre pode ter várias escravas (as quais seriam “irmãs de coleira”, ou seja, serviriam ao mesmo mestre), mas uma escrava não pode ter vários mestres, senão apenas um; entretanto é possível que não tendo mestre, tenha vários dominadores, com os quais pode fazer sessões de vez em quando. Isso deriva daquele provérbio, de que um navio não pode ter mais de um comandante, senão afunda: os marinheiros devem obedecer a um só comandante para a correta navegação do barco. Todo mestre é dono da sua escrava.

Dono

Dono é o proprietário da escrava. Uma escrava que não tem dono é “avulsa” ou “livre” ou “libertina”, significa que em cada sessão pode ficar com um Top diferente. O dono pode emprestar livremente a sua escrava para o uso de outros TOP’s, caso isso seja da preferência dele e não seja um limite dela.

Mentor

É quase um mestre, a diferença é que ele não conduzirá a mentorada pelos caminhos do BDSM, apenas os indicará ou facilitará para que ela os ache. Isso significa dizer que o mentor não faz sessão com a mentorada, apenas a instrui teoricamente e também experimentalmente sobre como proceder, podendo até arranjar um par para ela. O que se deve exigir do mentor é que ele tenha bastante conhecimento do BDSM.

Todo mestre é também mentor de sua escrava.

Um submisso pode ser mentor de uma dominadora e vice-versa. Não importa, o que vale é que ele seja um bom professor, haja vista não praticará o BDSM com a mentorada, apenas lhe ensinará sobre tal.

 
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