História de uma sedução
Publicado em 2016-04-01 na categoria Contos eróticos / Traição


A minha vida profissional, familiar e social decorria normalmente, sem quaisquer sobressaltos, até que a Vera mudou-se com a família para a nossa freguesia. Ela não era particularmente bonita, mas percebia-se nela alguma sensualidade. Ela aparentava ter menos de 30 anos, cabelo escuro, pelos ombros. Era alta e forte, sem ser gorda, com um corpo bem delineado. Sem pneus, peitos grandes, coxas grossas e um rabo grande. Senti-me de imediato atraído por ela.

Tudo começou quanto a minha esposa, sabendo que ela a rapariga vivia com algumas dificuldades e não trabalhava, decidiu pedir-lhe ajuda para a ajudar com as arrumações de Páscoa. Eu tenho uma loja de electrodomésticos no rés-do-chão da casa. Ele não comunica directamente com a rua, havendo um logradouro ao qual, desemboca a escadaria exterior da casa.

Assim que chegou trocamos um olhar directo, olhos nos olhos, que começou assim que entrou no pátio até caminhar até à porta da loja, virando depois à direita, acompanhando a minha esposa. Fiquei como que hipnotizado por aquela imponente figura feminina. Não sei explicar por quê, mas senti-me imediatamente atraído por ela.

Cerca de uma hora depois, ambas vieram limpar a frente casa, descendo pela escada e lavando o pátio. Enquanto ela limpava os balaústres da esquerda - que ficavam à frente da porta da minha loja -, a minha esposa limpava os da direita. Como eu estava parado atrás do balcão, e não tinha clientes na loja, fiquei a olhar para o seu corpo.

Lembro-me de pensar que ela nem era nada bonita, mas reconheci que, toda arranjada, com outro penteado e roupa e devidamente maquilhada, ficaria muito diferente. Notei outro pormenor nela, parecia algo triste. Foi então quando ela começou a lançar olhares para mim. Eram uns olhares rápidos, mas repetiu-os bastantes vezes, apanhando-me sempre a olhar para ela também.

Então, às páginas tantas, sorriu. Foi um sorriso sincero, bonito, alegre, iluminando-lhe todo o rosto. Pouco depois, ao lavar os balaústres mais baixos inclinou-se - acredito que - provocativamente. Baixou-se dobrando apenas a cintura, como se se tivesse colocado de quatro, mas levantada.

A camisola subiu um pouco enquanto as calças baixaram um pouco permitindo ver a tonalidade rosada da sua pele, bem como um pouco o rego das nádegas. Ao erguer-se fez questão de olhar para mim para verificar se eu estava a olhar para ela. Obviamente que estava. Que homem perante aquela visão desviava o olhar?

Quando começaram a lavar o chão à mangueira, ela encostou a porta da loja, sempre a olhar para mim, comigo a olhar para ela. Tendo saltado uns salpicos para a porta, e já com o chão lavado junto à porta, em tom de brincadeira vim à porta.

- A senhora não se esqueça de limpar o que sujou. - Disse eu à minha esposa.

- Está bem, está bem. - Responde ela.

- Se você quiser eu limpo. Oferece-se a Vera.

- Deixa estar Vera, é só água, ela seca. Responde a minha esposa.

Minutos depois terminaram as limpezas, não sem antes ela me dirigir mais alguns olhares. Despediu-se da minha esposa e saiu, sem voltar a olhar para mim. Aquilo caiu como um balde de água fria.

Dois dias depois fui surpreendido como a sua visita.

- Olá boa tarde, a sua esposa está?- Pergunta ela com um sorriso.

- Penso que sim... tocou à campainha?

- Sim, mas não veio ninguém...

- Espere um pouco que vou ver.

Entrei em casa mas não a encontrei.

- Realmente não está... deseja deixar algum recado?

- Não... diga-lhe só que eu vim cá.

- Com certeza... continuação de um bom dia.

Devolveu o cumprimento e saiu. Nos dias seguintes ao passar pela minha loja, olhava sempre para o interior. Começou a cumprimentá-la levantando a mão e sorrindo. Ela respondia à minha saudação de igual forma. Eu tinha que falar com ela, arranjar forma de a conhecer melhor... e se possível, levá-la para a cama.

Pensei em várias estratégias até que acendeu-se uma luz no meu cérebro. Soube que ela vivia numa casa arrendada já bastante antiga, onde usufruía da ajudava estatal no pagamento da renda. Aproveitei o facto de ela passar uma vez por semana à minha porta para a chamar.

- Olá Vera, eu soube que vivias numa casa algo degradada, não gostavas de viver numa casa melhor pelo mesmo preço?

- Se arranja-se uma melhor pelo mesmo preço, claro que queria.

- Óptimo, porque hoje é o teu dia de sorte. Eu tenho a casa dos meus pais vazia... se quiseres podes ocupá-la.

- Claro que quero... - Diz ela esboçando um sorriso.

Depois de tudo tratado, dei-lhe as chaves eles mudaram-se.  Quando me veio pagar a renda, no mês seguinte, arrisquei:

- Olá Vera, tudo bem contigo?

- Sim , tudo...

- De certeza? Pareces algo abatida...

- Não...

- Desculpa mas não acredito em ti, aliás estás a contradizer o teu bonito nome...

- Porquê?

- Vera em latim, significa, verdade e tu estás a mentir...

- Mas não estou...

- Podes mentir mas as tuas reacções não mentem... posso fazer-te uma pergunta indiscreta?

- Pode...

- És feliz no teu casamento?

- Sou...

- Desculpa mas não acredito que o sejas e posso provar-to. Aqui há dois meses vi-te entrar ali no café com o teu marido. Ele entrou primeiro e tu caminhavas quase 2 metros atrás. Chegaram ao fundo do balcão e ele pediu os vossos cafés. Eu saí cerca de 2 minutos depois e durante todo esse tempo vocês não cruzaram um olhar nem disseram nada um ao outro. Mais, ambos estavam muito sérios, com caras de poucos amigos. Em condições normais, vocês entravam de mãos dadas ou pelo menos juntos. Já no balcão, o normal era vocês trocarem olhares e conversarem um com o outro...

- ...

- Mais recentemente, passei de carro por vocês a caminhar na rua. O teu marido ia à frente e tu caminhavas 2 bons metros atrás dele. Ambos outra vez de semblante fechado. Em condições normais, vocês, no mínimo iam de mão dada ou lado a lado. Portanto isto é tudo menos um casamento feliz...

- É uma felicidade à nossa maneira...

- Desculpa mas não acredito nisso e tu também não. Podes é ter-te acomodado à tua sorte pensando que sem o teu marido ficas sem ninguém. Diz-me uma coisa, amas o teu marido?

- Amo...

- Desculpa lá, mas há aqui uma coisa que não percebo. Amas um homem que não te valoriza como mulher e mãe?

- Ele valoriza-me...

- Valoriza-te? Como?

- Não sei...

- Valoriza-te mesmo? Ele agradece-te por aquilo que és e por tudo o que fazes? Ele ve-te apenas como a mulher que cozinha para ele ao meio-dia e à noite... ver-te como a mulher que lhe lava e passa a roupa... que mantém a casa limpa e arrumada... que faz as compras para a casa... que tratas dos filhos... e finalmente, que lhe abre as pernas quando lhe apetecer esvaziar as boas...

- ...

- Se ele te valoriza-se, dava-te um beijo ao deitar e outro ao acordar... dizia-te o quanto te ama... dizia-te que estavas muito bonita, mesmo que estivesses toda despenteada... fazia-te surpresas inesperadas... oferecia-te flores... leva-te de vez em quando a jantar fora... ajudava-te para que te sentisses realizada...

- ....

- Valorizar a mulher é fazer o que eu fiz. Incentivei a minha esposa a estudar à noite até se formar... incentivei-a a tirar carta, ajudei-a a estudar e entretanto íamos ao domingo à tarde praticar a condução... incentivei-a a abrir uma loja... elogio-a... digo-lhe o quanto a amo... beijo-a todos os dias... ofereço-lhe e faço-lhe surpresas... levo-a todas as semanas a jantar fora... e muito mais...

- ...

- Tu não amas o teu marido... não com um amor verdadeiro, mas aparente... tu não o amas... podes gostar dele, acredito que gostes dele, não mais do que isso...

- ...

- Sinceramente não sei como é que um homem daqueles conseguiu conquistar uma mulher como tu... acredita em mim, tu mereces melhor, muito melhor que isso a que chamas casamento ... parece impossível a sorte que alguns gajos têm!... quem me dera a mim ter arranjado ou encontrar uma mulher como tu!

- Tu não és feliz no teu casamento?

- Infelizmente não... Amava muito a minha esposa, mas ainda durante o namoro, ela própria confessou-me que tinha sido beijada pelo ex-namorado, mas ela afastou-o. Não gostei, queria ir pedir-lhe satisfações mas ela impediu-me, garantindo-me que foi um selito porque ela afastou-se de imediato, deu-lhe uma bofetada e colocou-o na linha... mais tarde, já não éramos casados, soube dessa história por outra pessoa e não foi bem como ela contou. Eles estavam a beijar-se sim e só pararam quando essa pessoa apareceu. O resto era verdade, mas foi teatro.

- ...

- Como já estávamos casados e o ex até tinha emigrado, deixei passar. Mas mais recentemente, depois de chegar a casa, foi à casa de banho urinar e qual não é o meu espanto quando vejo o invólucro de em preservativo no cesto dos papeis, diferente da marca que usamos. Fiquei logo de pé atrás. Naquele dia a minha esposa não trabalhou... perguntei-lhe durante o jantar como tinha corrido o dia, se havia novidades e se alguém tinha vindo a casa, nada dizendo quanto a visitas. Quando nos fomos deitar, ela foi à casa de banho antes de mim, e quando eu fui, reparei que o invólucro tinha desaparecido... na tua opinião, o que achas que aconteceu...

- Não sei...

- Eu sei que não sabes, como eu também não sei, mas como nós sabemos, 2+2 são 4... o que pensas que aconteceu?

- Acho que ela foi para a cama com alguém...

- Exacto! Assim penso eu...

- Pois... é complicado... não sei o que te dizer...

- Já não vejo nada que tenhamos em comum, um pouco como tu, não é?...

- Sim...

- Bom, pelo menos, nós temos 3 coisas em comum...

- 3?

- Sim, os nossos nomes derivam do latim, ambos somos infelizes no casamento e existe uma empatia entre nós...

- ???

- Sim, quando nos conhecemos olhamos fixamente um para o outro durante uns 4 ou 5 segundos. Depois trocamos olhares mais de uma dezena de vezes. Ora se isto não significa um interesse mútuo...

- ...

- Tenho reparado que quando vocês caminham juntos, tu vais sempre 2 metros atrás dele, nunca ao lado dele, a conversar e nunca de mãos dadas... Há uns meses vocês entraram num café, um atrás do outro, não falaram, não se olharam ao balcão e vocês estiveram lá durante cerca de 3 minutos... Eu já passei por ti 2 domingos à tarde onde tu estavas a caminhar sozinha... E sempre que tu passas à porta da minha loja, olhas uma e outra vez para dentro...

- ...

- Quando nos encontramos em tua casa, ao cruzarmos o nosso olhar, não esqueço que tu esboçaste um bonito sorriso... Mais, fizeste questão de ficar ali parada a olhar para mim... Se isto não é interesse não sei o que é...

Acerco-me dela muito lentamente. Ela fica parada a olhar para mim. Ao chegar bem perto dela, aproximo os meus lábios dos seus e dou-lhe um primeiro beijo. Ela não reage. Não protesta. E não se afasta de mim.

Dou-lhe outro beijo, mas desta vez não descolo os meus lábios. No início não corresponde, mas alguns segundos depois, rende-se e beija-me também, abraçando-me.

Rapidamente o beijo começou a ganhar grande intensidade e começamos a trocar carícias. Primeiro sobre a roupa, mas logo as nossas mãos escorregam por baixo dela, acariciando directamente a pele dos nossos corpos. Não demorou muito para que começássemos a tirar a roupa um do outro.

Não nos despimos integralmente. Enquanto ela desapertava as minhas calças e baixava as dela. Dirigimo-nos para as traseiras e estendo o sofá-cama, fazendo-a deitar-se. Ao tirar-lhe a cueca ela vira-se de costas. Pensando que se tinha arrependido e ia fugir, atiro-me para a "cama" e agarro-a, apalpando-a. Ela sorri mas não foge.

Tiro a minha cueca. Puxo-lhe a gola da camisola, que faz um generoso decote até lhe libertar as mamas. Depois, desaperto-lhe o sutiã e tiro-o à força. Estou tão excitado que os meus movimentos são algo violentas, fazendo-a reagir com alguns gritinhos de surpresa.

Começa a acariciar-lhe o grelo e percebo que ela já está completamente molhada. Não resisto. Agarro no meu membro e começo a esfregá-lo contra aquele grelinho quentinho até encontrar o buraco e empurro tudo lá para dentro até bater no fundo.

Ela reage soltando um profundo suspiro, seguido de um risinho nervoso.

- Estás bem? - Pergunto.

- Sssiiimmm... - Responde, mordendo de seguida o lábio inferior.

Começo então a enfiar com força, fazendo-a gemer de prazer. Ela é incrível porque não se coíbe de exteriorizar o prazer que estava a sentir. Além de gemer alto e a bom som, começa ela própria a fazer rápidos movimentos com o seu quadril, intensificando ainda mais as minhas investidas.

Tenho que me controlar para não me vir já. "Prendo-a" contra mim, mantendo uma penetração profunda, e acaricio-a enquanto a beijo. Aquele "intervalo" permite-me baixar o meu estado de sobre-excitação. Mas ela não se fica e exige que a coma, começando ela a mexer-se.

Percebendo que estou mais relaxado, tiro o meu membro de dentro dela e faço-a virar-se para cima e deslizo rapidamente sobre o seu corpo, penetrando-a logo de seguida. Agora na posição do missionário, aproveito para lhe chupar aqueles enormes melões, enquanto ela segura a minha cabeça, empurrando-a contra eles, enquanto vai soltando grunhidos de prazer.

Aquela mulher é uma autêntica loucura na cama. Percebo rapidamente que gosta de ser comida à força, com violência, mas não uma violência física, tipo agressiva ou com brutalidade, mas uma violência do tipo selvagem, com ferocidade.

Uma vez mais tenho que por um travão para não me vir já. Aquela mulher dá cabo de qualquer homem num abrir e fechar de olhos. Para voltar a baixar a minha excitação, deixo de a penetrar e deslizo pelo seu corpo para lhe fazer sexo oral. Ela sorri em sinal de agradecimento e mantendo as mãos sobre a minha cabeça pede:

- Beija-me com força... Vá... Beija-me com força... Com mais força... Mais... Mais...

Por beijar referia-se a chupá-la.

- Mete o dedo... Mete...

Obedeço aos seus desejos e vou satisfazendo-os até que ela solta um verdadeiro grito. Sim um grito. Se alguém a ouvisse ia pensar que ela estava a gritar por socorro. Foi um grito prolongado e profundo. Ao primeiro segui-se outro, mas já não tão audível. E depois um terceiro e um quarto até se voltar a deitar para trás, com as mãos na cabeça, respirando ofegantemente.

Tinha sedo um orgasmo do caraças!

Mas eu ainda não me tinha vindo e não ia ficar a seco. Deslizo novamente pelo seu corpo acima e volto a penetrá-la. Ele reage com um pequeno grito, arqueando o corpo. Recomeço com as minhas investidas, desta vez sem qualquer tipo de controlo porque o que quero é gozar também.

Enquanto a como com grande intensidade, ela continua a expressar-se com uns sons que são um misto de gemidos e grunhidos de prazer. Apesar de eu estar decidido a vir-me, e de a penetrar com grande violência não consigo chegar ao climax.

Já no limite das minhas forças, insisto e insisto, mas sem sucesso. Já muito cansado, peço-lhe para ir para cima, o que faz. Agora é ela a cavalgar-me. E faz-lo com grande intensidade, fazendo as suas mamas balançarem violentamente, chocando uma contra a outra.

Quando também ela fica cansada, peço-lhe para se por de quatro. Ajoelho-me por trás dela e logo após enfiar o meu membro, recomeço com as minhas investidas. Aos poucos começo a sentir o meu momento chegar. Estou no limite físico das minhas forças. Faço então um último esforço e finalmente consigo gozar, vertendo todo o meu leite para dentro dela em grandes golfadas.

Extenuado, deixo-me cair sobre ela, que também se deita. Ficamos ali alguns minutos a recuperar o fôlego. Estávamos visivelmente cansados, transpirados e realizados. Depois de trocarmos intermináveis beijos e carícias, voltamos a fazer outra sessão de sexo que começou com ela a fazer-me sexo oral.

A partir daquele dia, tornamo-nos amantes. E somos muito felizes com a nossa relação secreta.

 
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