6 Mitos: como fazer sexo com deficientes
Publicado em 2017-03-30 na categoria Sexo100Tabus / Deficientes


As pessoas concluem coisas sobre como fazer sexo com deficientes físicos que estão bem longe da verdade. Só porque alguém tem uma deficiência física ou uma deficiência intelectual, não quer dizer que essa pessoa sente menos desejo sexual, e é perfeitamente possível que ela tenha uma vida sexual satisfatória. Aqui estão alguns dos mitos mais comuns relacionados ao sexo com deficiente.

1. Um deficiente físico ou deficiente mental não faz sexo.

Apesar de os média raramente retratar as pessoas com deficiência física ou deficiência intelectual como capazes de ter uma vida sexual activa, na realidade, o deficiente físico e deficiente mental, têm a mesma capacidade de sentir desejo sexual que outras pessoas. Não tenha medo de admitir o seu desejo sexual: se precisar de ajuda, um assistente pessoal /cuidador será capaz de ajudá-lo nessa questão de fazer sexo como deficiente.

2. Um deficiente físico ou mental não pode usar brinquedos eróticos.

Há brinquedos eróticos destinados a atender pessoas com alguma deficiência física ou deficiência mental. Aliás, a maioria dos brinquedos eróticos para deficiente físico ou deficiente mental possui botões maiores, que são mais fáceis de pressionar, formatos diferenciados e vem com controle remoto.

3. Um deficiente físico ou deficiente mental não é atraente.

É claro que o pré-julgamento inerente a algumas pessoas em relação à pessoas com alguma deficiência física ou deficiência intelectual pode tornar mais difícil o ato de encontrar alguém, mas a internet abriu um leque de oportunidades para a vida sexual de um deficiente físico ou mental. Se uma pessoa se sente deixada de lado pela sua deficiência física ou deficiência intelectual. isso mostra com clareza a atitude daqueles que vivem ao seu redor e não a dela, e fica evidente que não vale a pena se relacionar com pessoas assim.

4. Uma deficiência física ou deficiência mental dificulta o orgasmo.

Algumas condições de uma ou outra deficiência física ou deficiência intelectual podem limitar a ejaculação ou o orgasmo durante a vida sexual, porém há desejos sexuais para serem atendidos e muitos prazeres para serem experimentados no sexo com deficientes. O sexo tântrico pode ser uma óptima maneira de explorar todo o potencial do seu orgasmo no sexo com deficiente físico ou deficiente mental, e ele pode ser tão bom – se não melhor – e intenso quanto as abordagens tradicionais. Vibradores mais potentes e dispositivos electrostim (brinquedos eróticos que usam pulsos elétricos em vez de simplesmente vibração) podem ajudar aqueles que possuem sensibilidade limitada.

5. O sexo com deficiente não é espontâneo.

Uma ou outra deficiência física pode limitar certos actos na vida sexual, porém conversar com o seu parceiro sobre o que é possível ou não vai levá-los a uma experiência sexual muito gratificante ao atender a desejos sexuais. E os preliminares não envolvem apenas o corpo: falar safadezas e compartilhar fantasias podem ser extremamente sexy. E o melhor de tudo: além de pessoalmente, pode ser feito por telefone ou online.

6. As pessoas com deficiência física ou deficiência mental são muito inocentes para o sexo.

Algumas pessoas acham que ter relações sexuais com uma pessoa deficiente física ou deciente mental é um abuso. Na realidade, se alguém tem as faculdades mentais de um adulto, está perfeitamente habilitado para tomar decisões adultas, inclusive quanto ao sexo com deficientes. Enquanto a vida sexual for com sexo seguro, são e consensual, não há nada com que se preocupar – a não ser com as atitudes preconceituosas da sociedade.

Cada deficiência física e deficiência mental é diferente, mas há muitos recursos de apoio ao deficiente físico ou deficiente mental que estão disponíveis e podem ajudar a lidar com os aspectos práticos da limitação física quando o assunto é sexo com deficientes. Não tenha medo de pedir ajuda se necessário: todos merecem a chance de desfrutar o prazer sexual em atender desejos sexuais.

 

"Se uma pessoa se sente deixada de lado pela sua deficiência, isso mostra com clareza a atitude daqueles que vivem ao seu redor e não a dela."

 
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