Herpes Simples Genital
Publicado em 2013-03-21 na categoria SexLexis / DST


Conceito: Infecção recorrente (vem, melhora e volta) causadas por um grupo de vírus que determinam lesões genitais vesiculares (em forma de pequenas bolhas) agrupadas que, em 4-5 dias, sofrem erosão (ferida) seguida de cicatrização espontânea do tecido afetado. As lesões com frequência são muito dolorosas e precedidas por eritema (vermelhidão) local.

A primeira crise é, em geral, mais intensa e demorada que as subsequentes. O caráter recorrente da infecção é aleatório (não tem prazo certo) podendo ocorrer após semanas, meses ou até anos da crise anterior. As crises podem ser desencadeadas por fatores tais como stress emocional, exposição ao sol, febre, baixa da imunidade etc.
A pessoa pode estar contaminada pelo virus e não apresentar ou nunca ter apresentado sintomas e, mesmo assim, transmití-lo a(ao) parceira(o) numa relação sexual.

Sinónimos

Herpes Genital
HSV-2

Agente

Virus do Herpes Genital ou Herpes Simples Genital ou HSV-2. É um DNA vírus.

Observação: Outro tipo de Herpes Simples é o HSV-1, responsável pelo Herpes Labial. Tem ocorrido crescente infecção genital pelo HSV-1 e vice-versa, isto é, infecção labial pelo HSV-2, certamente em decorrência do aumento da prática do sexo oral ou oro-genital.

Causas

O herpes genital é causado por dois vírus:

  • Vírus do herpes simples tipo 2 (HSV2)
  • Vírus do herpes simples tipo 1 (HSV-1)

O vírus do herpes simples tipo 2 (HSV-2) origina a maioria dos casos de herpes genital. O HSV-2 pode se espalhar através de secreções da boca ou dos genitais. Na maioria das vezes, o vírus do herpes simples tipo 1 (HSV-1) causa infecções de herpes na boca e nos lábios (comumente chamadas de aftas ou herpes de boca). O HSV-1 pode se espalhar da boca aos genitais durante o sexo oral.

O vírus do herpes simples (HSV) é transmitido de uma pessoa a outra durante o contato sexual. Você pode se infectar com herpes quando a pele, a vagina, o pênis ou a boca entrarem em contato com os de uma pessoa que já tenha herpes.

O herpes é mais comumente transmitido pelo contato com a pele de uma pessoa infectada que tem lesões visíveis, bolhas ou erupções (uma crise ativa), mas você também pode contrair herpes pelo contato com a pele de uma pessoa infectada quando NÃO há lesões visíveis (e a pessoa pode nem saber que está infectada) ou pelo contato com os fluidos da boca (saliva) ou da vagina de uma pessoa infectada.

Como o vírus pode ser transmitido mesmo quando não há sintomas ou lesões presentes, um parceiro sexual que tenha sido infectado com herpes no passado, mas que não tem lesões ativas de herpes, pode transmitir a infecção a outras pessoas. As infecções genitais por HSV-2 são mais comuns em mulheres (aproximadamente 1 em cada 4 mulheres está infectada) do que em homens (aproximadamente 1 em cada 8 homens está infectado).

Complicações/Consequências

Aborto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Infecções peri e neonatais. Vulvite. Vaginite. Cervicite. Ulcerações genitais. Proctite. Complicações neurológicas etc.

Transmissão


Frequentemente pela relação sexual. Da mãe doente para o recém-nascido na hora do parto.

Período de Incubação

1 a 26 dias. Indeterminado se se levar em conta a existência de portadores em estado de latência (sem manifestações) que podem, a qualquer momento, manifestar a doença.

Diagnóstico

O diagnóstico é essencialmente clínico (anamnese e exame físico). A cultura e a biópsia são raramente utilizados.

Exames

Podem ser feitos exames nas lesões ou bolhas da pele para diagnosticar o herpes. Esses exames normalmente são feitos quando alguém tem a primeira crise ou quando uma mulher grávida apresenta sintomas de herpes genital.

  • A cultura do fluido de uma bolha ou lesão aberta pode apresentar o vírus do herpes simples. O vírus do herpes simples pode permanecer na cultura de 2 a 3 dias. É mais útil durante a primeira crise.
  • Um exame chamado PCR realizado no fluido de uma bolha apresenta pequenas quantidades de DNA. Trata-se do exame mais preciso para determinar a presença do vírus do herpes na bolha.
  • Os exames de sangue verificam os níveis de anticorpos contra o vírus do herpes. Esses exames podem identificar se alguém foi infectado alguma vez pelo vírus do herpes, mesmo que a pessoa não esteja em crise. Ele pode ser positivo mesmo se a pessoa nunca teve uma crise.
Tratamento

Não existe ainda tratamento eficaz quanto a cura da doença. O tratamento tem por objetivo diminuir as manifestações da doença ou aumentar o intervalo entre as crises.

Prevenção

Não está provado que a camisinha diminua a transmissibilidade da doença. Higienização genital antes e após o relacionamento sexual é recomendável. Escolha do(a) parceiro(a).

Fonte:

http://www.dst.com.br/pag03.htm
Internet

 
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