Uma deliciosa aventura
Publicado em 2017-03-24 na categoria Contos eróticos / Lésbicas


Era para ser uma festa normal: Beber, dançar, divertir-me! Como sou uma pessoa muito extrovertida não tenho dificuldade em fazer novas amizades. O meu namorado felizmente não é muito ciumento, mas também não lhe dou razões para isso. Mas naquela noite, fui engatada por outra pessoa. Ou melhor, outra mulher. Não, não foi minha primeira experiência. Mas, com certeza, a mais intensa. Como aconteceu? Foi assim...

Tudo começou quando a minha irmã decidiu casar e organizou uma despedida de solteira. Como éramos muitas, fez a festa no mesmo salão onde ia decorrer o copo de água, no fim de semana seguinte. Tratava-se de uma pequena quinta urbana com um casa tipo palacete, toda ela remodelada.

A casa em si, funcionava toda ela como um restaurante chique. Eu já o conhecia porque o dono era nossa amigo. No rés do chão possuía dois salões temáticos, o salão das artes (porque um pintor exibia lá os seus quadros) e o salão dos espelhos (por ter muitos espelhos). No primeiro andar, tinha outros dois, o salão nobre (um salão de luxo com lareira) e o salão prata (também ele de luxo, mas com uma decoração ligeiramente mais simples que a do nobre).

Ao entrar, podemos caminhar por um longo corredor que vai dar às traseiras da casa onde construíram um pavilhão pré-fabricado para a realização de festas ou grandes jantares de casamentos. No entanto, nos casamento, entra-se com o carro por um portão lateral e estaciona-se num parque privativo que depois dá acesso directo ao salão de festas, sem se entrar na casa.

Neste caso, o nosso jantar era para ser no salão prata, mas pelo mesmo preço, o dono do empreendimento ofereceu-nos o salão nobre. Éramos só mulheres, quarenta e sete no total. A maioria eram amigas da minha irmã. Apesar de não conhecer muitas delas, não tive qualquer problema em integrar-me entre elas.

No entanto, houve uma que despertou a minha curiosidade. Ela chegou acompanhada por uma mulher e foram logo cumprimentar a minha irmã. Até aí tudo normal. Era uma mulher que irradiava simpatia por todos os poros. Era muito bonita, loira, de cabelos lisos e longos, alta, a pender para o magra, mas com umas curvas estonteantes. Trazia um vestido justo, tipo mini-saia e sem mangas, fazendo sobressair o seu belo corpo. Os sapatos de saltos altos ajudavam. A sua companhia também não era feia, mas era um pouco mais forte. Tinha um semblante mais sério, vestindo-se de forma mais formal, calças e camisa, parecendo antes uma executiva.

Perguntei a uma amiga com quem estava e era colega da minha irmã, quem eram. A "gorda" era a directora do escritório onde ela e a minha irmã trabalhavam. A loira, era a namoradinha. Portanto eram lésbicas.

Foram ambas cumprimentando as presentes, até que se aproximaram de nós.

- Olá Doutora Carla, como está?

- Estou bem e tu?

Trocaram dois beijos enquanto eu e a sua acompanhante trocávamos um olhar intenso e directo.

- Olhe Doutora, apresento-lhe a irmã da noiva...

- Muito gosto... Carla...

Trocamos dois beijos na face. Então voltando-me para a companheira, pergunto:

- Muito gosto... Inês... e ela é?...

Ela apressa-se a responder-me:

- Beatriz, mas trata-me simplesmente por Bia... - Responde ela com uma voz melodiosa.

Cumprimento-a também com dois beijos na face.

- Eu sou Inês, simplesmente Inês...

Ela esboça um sorriso, um sorriso muito natural e ao mesmo tempo belo. Enquanto as outras duas trocam dois dedos de conversa, a Bia manda-me um piropo:

- A noiva que se ponha a pau porque com uma irmã tão bonita arrisca-se a não ser o alvo das atenções dos mauzões...

- Que exagero... - Respondo também com um sorriso.

Então devolvo o piropo:

- Tu é que tens que te por a pau... porque os mauzões só vão ter olhos para ti...

- Azar o deles porque jogo noutra equipa...

- Pois... ja estou a imaginar os comentários tipo "que desperdício"...

- Isso não me afecta...

Nisso aproximaram-se de nós outras convidadas e a conversa ficou por aqui. Embora estivéssemos em grupo, apanhei-a várias vezes a olhar para mim. Quando os nossos olhares se cruzavam, sorria-me e eu devolvia-lhe o sorriso. 

Durante o juntar, ficamos curiosamente na mesma mesa, mantendo-se a quase constante troca de olhares e alguns sorrisos tímidos. Era a mesa da noiva, uma mesa com oito lugares, onde além dela, estavam eu e outra irmã, a "patroa" e a namorada e as três damas de honor.

O jantar foi acompanhado por música que estava a ser colocada por um DJ da casa. Depois, fomos dançar todas juntas. O ambiente natural do salão já tinha uma iluminação pouco forte, mas quando foi para dançar, baixaram ainda mais as luzes, acendendo-se outras - daquelas de discoteca - junto do DJ. Quando percebi, já a Bia estava junto a mim.

Comecei a encarar aquilo como pouco natural. Ela andava a fazer-se a mim? Afinal a sua namorada estava ali naquele mesmo salão. Olho em volta e vejo-a ainda sentada na mesa numa conversa muito animada com a minha irmã e uma das damas de honor.

Aproximo-me do ouvido da Bia e aviso:

- Se continuas a olhar assim para mim... vou começar a pensar coisas...

- Que coisas?...

O olhar dela demonstra malícia.

- Que tu estás interessada em saltar-me para cima...

- E se estiver?...

Ao fazer aquela provocação, estremeci e inicialmente fiquei um pouco séria. Ela então aproveita para dar o golpe final:

- Vou no banheiro, vens comigo?

Não resisti. Acenei afirmativamente com a cabeça e comecei a caminhar atrás dela. No meu intimo, já imaginava o que estava para acontecer. Mas quem ia suspeitar de duas mulheres irem juntas ao banheiro? Lanço um último olhar para a mesa da minha irmã e vejo a namorada dela ainda lá sentada, de costas para nós, completamente alheia à namorada.

Mal entrei, a Bia virou-se e encostou-me contra a porta, beijando-me de uma forma que jamais esquecerei! A sensação de beijar a boca de uma mulher é indescritível. O gosto naturalmente doce, a maciez inigualável, o perfume natural que exalam é de nos deixar sem sentidos...

Entreguei-me àquele beijo, beijando-a com grande paixão. Quando dei por mim já estávamos no maior envolvimento. Ela começou a beijar o meu pescoço e eu implorava para que ela descesse mais um pouco, mas ela gostava de me provocar. Passava aquelas mãos macias pelo meu corpo que me arrepiavam de uma forma que nenhum homem conseguir ou irá alguma vez conseguir fazer-me. Como eu precisava daquilo.

Não resistindo mais, encostei-a contra a parede, baixei o seu vestido que caiu no chão, deixando-a toda nua. Inclinei-me sobre os seus peitinhos lindos e fiz com eles o que eu queria que ela me fizesse a mim. As trocas de carícias e os gemidos de prazer eram constantes.

Ela reassume o controlo e agora é ela que me despe até me deixar apenas com a lingerie vestida. Volta a beijar-me apaixonadamente. Eu limito-me a abraçá-la enquanto ela me acaricia todo o corpo. Sinto-me completamente encharcada entre as pernas. Então pergunta:

- Queres beijar-me lá em baixo?

- Quero...

Instintivamente baixo-me e comecei a beija-la, encontrando-a também toda molhada e delicio-me a provar aquele gosto inconfundível de mulher. Os gemidos dela ainda ecoem na minha cabeça. Enquanto a vou lambendo e chupando, acaricio-o constantemente enquanto ela ia gemendo agarrada à minha cabeça, acabando por gozar rapidinho. 

Enquanto gozava aquele orgasmo, ela ficou com o corpo bastante tenso, enquanto procurava controlar os gemidos para que não se ouvisse. Eu muito excitada, continuei a lamber-lhe o clitóris, intensificando ainda mais o seu gozo. Até que, já não aguentando mais, faz-me erguer e volta a beijar-me para depois me dizer que iria retribuir-me todo o prazer que lhe tinha proporcionado.

Encosta-me ao lavatório e começa a beijar-me o pescoço enquanto me acaricia os seios, mas sem tocar nos meus mamilos que já estão completamente duros. Depois os seus lábios chegam aos meus seios, lambendo-os demoradamente, enquanto continuava a apalpá-los com gentileza.

Então, aos poucos, começou a fazer rápidas passagens com a lingua pelos meus mamilos, arrepiando-me toda. E só depois de os acariciar longamente com a ponta da lingua é que os envolveu, à vez, nos seus lábios, prensando-os, puxando-os e sugando-os lentamente.

Aquilo levou-me à loucura. A forma como me chupava era indescritível. Se ela continuasse, tenho a certeza que me ia fazer gozar. Uma vez por outra, perco mesmo o controlo e deixo escapar um gemido mais audível. Agarro-me com força à beira do móvel porque começa a sentir as minhas pernas a fraquejar.

Então, abrindo-me as pernas, afasta a minha cueca com as mãos e aproxima-se do meu sexo para enfiar a sua língua. Como foi bom sentir a língua hábil dela entre as minhas pernas. Que delícia... Ela lambia-me e chupava-me de uma forma incrível. Fazia-o sem qualquer pressa, sem movimentos bruscos, sem esquecer qualquer recanto do meu ser.

Acabei por gozar também em ouço tempo, tal era o meu elevado nível de excitação. Tive que agarrar numa peça da minha roupa para tapar a minha boca porque era-me impossível conter os gritos de prazer enquanto a sua língua continuava a proporcionar-me aquela deliciosa tortura.

Nunca na minha vida tinha sentido um orgasmo tão intenso como aquele. Mesmo comparando-o aos que tive com os homens a fazer-me sexo oral até ao fim, ou quando se vinham muito antes de mim e depois tinham que terminar o serviço com a língua...

Ela fez-me arrepiar e estremecer várias vezes com o prazer que sentia. Quase desfaleci, sendo praticamente suportada por ela para não cair quando deslizei para o chão, ficando só apoiada pelos braços abertos sobre o móvel na posição de crucificada, mantendo o corpo suspenso entre o móvel e os braços da Bia.

- Pára por favor... não aguento mais... pára...

Ela faz um pequeno grunhido e ajuda-me a levantar para logo de seguida, colar o seu corpo ao meu para me beijar. Abraçamo-nos com força, enquanto nos beijávamos de forma arrebatadora.

- Tu és uma tentação irresistível... - Justifica-se.

- Tu também...

- Se eu namorasse... tu não me escapavas...

- Por ti era capaz de mudar de equipa...

Naquele momento nenhuma de nós quis saber da namorada, ou nas pessoas estavam lá fora à espera. Trocamos mais uns beijos e carícias. Finalmente arranjamo-nos para regressamos ao salão. Mas antes ela avisou:

- No dia do casamento vais ser minha outra vez...

Sorri. Puxei-a por um braço, e perguntei:

- Por que esperar?

- O que queres dizer?

- Não gostavas de repetir?...

- Agora?...

Respondo afirmativamente com a cabeça...

- Está bem... mas primeiro vamos circular um pouco para que a nossa ausência não provoque suspeitas...

Concordei. Quando regressamos ao salão, elas continuavam na mesa em alegre cavaqueira. A Bia serviu-se de uma bebida e foi até à mesa, enquanto eu fiquei a beber junto a um balcão, apreciando o ambiente. Acho que ninguém percebeu a nossa ausência.

Minutos depois, ao longe vejo a Bia a retirar-se e a fazer-me um gesto com a cabeça para a seguir. Pousei o copo e segui-a...

 
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